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Conheça a grande Florianópolis, ou ilha da magia!

25 FEV

Conheça os principais museus de Florianópolis

Data: 25/02/2019

Apesar de ser conhecida pelas belíssimas praias e paisagens naturais, Florianópolis também tem muita história e cultura para oferecer para aqueles que a visitam. Seja por pura sede de conhecimento ou porque o dia está nublado e friozinho, os museus da cidade fornecem um ótimo passeio.

Os museus presentes na capital catarinense são muito variados e expressam diferentes faces e contribuições que fizeram e fazem parte da história de Floripa. Dedicados à memória de personagens históricos, à música, à religiosidade, às manifestações populares e ao poder bélico, cada um tem algo diferente para mostrar e contar.

Museu Victor Meirelles

Inaugurado em 1952, o Museu Victor Meirelles fica instalado na casa em que o artista nasceu – no Centro de Florianópolis. Em 1950 o prédio foi tombado como patrimônio nacional, principalmente devido a sua arquitetura, já que é um dos únicos do centro da cidade que preserva  o estilo colonial, com alvenarias de pedra, tijolo e estuque, beirais e janelas com postigos cegos de madeira.

O principal objetivo da instituição é difundir e preservar o acervo do artista que dá nome ao museu. As obras colocadas lá variam entre pinturas a óleo, aquarelas e desenhos de autoria do artista.

Também são disponibilizadas temporariamente ao visitante exposições de outros artistas, principalmente os consagrados no século XX como emergentes.

Museu de Arte de Santa Catarina

Criado em 1949, o Museu de Arte de Santa Catarina conta com aproximadamente 1.750 obras em seu acervo. A equipe do museu trabalha, hoje, para o mapeamento, a pesquisa, documentação e preservação cultural do espaço, que aproxima-se cada vez mais do espectro contemporâneo.

Somente a coleção nacional conta com obras de Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Djanira, Emeric Marcier, Alfredo Volpi, Tarsila do Amaral, Guignard, José Pancetti, Carlos Scliar, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, Aldo Bonadei, Mário Zanini, Lula Cardoso Ayres, Frans Krajcberg, Antonio Maia, Marcelo Grassmann, Fayga Ostrower, Antonio Henrique Amaral, Lívio Abramo.

Museu de Arqueologia e Etnologia

Aberto em 1968, o Museu de Arqueologia e Etnologia pertence a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) contém acervos líticos, cestarias, cerâmicas, vidros, papéis, ósseos, madeiras, fibras vegetais, ferros, materiais fotográficos, tecido e plumária.

Sua finalidade primária sempre foi a produção e divulgação de conhecimento sobre populações indígenas, pré-coloniais e outras, para o entendimento da história e identidade sociocultural de Santa Catarina antes mesmo dela ter sido reconhecida por esse nome.  

O museu também é o palco da coleção da professora Elizabeth Pavan Cascaes, com mais de 2.700 peças da arqueologia pré-colonial e a história da etnologia indígena. Este acervo abriga inúmeros desenhos, manuscritos e esculturas que retratam o cotidiano, a religiosidade, lendas, mitos folclóricos e tradições dos primeiros colonizadores da Ilha de Santa Catarina.

Museu das Armas Major Lara Ribas

O Museu das Armas Major Lara Ribas foi inaugurado em 1930 sob o Forte de Sant’Ana. Construído em 1761, sua função era proteger a ilha de embarcações que entrassem pela Baía Norte, e em 1938, sem ameaças, foi tombado pelo patrimônio histórico.

Seu nome é uma homenagem ao militar Antônio de Lara Ribas, que foi Coronel da Polícia Militar. Foi ele quem selecionou armas apreendidas pelas forças estatais que tivessem valor histórico para levar ao museu.

Devido a isso, o acervo do museu é permanente e conta com peças catalogadas e ordenadas por ordem de evolução histórica nos disparos. São possíveis de observar desde simples pistolas até metralhadoras e antitanques.

Museu o Mundo Ovo de Eli Heil

Fundado em 1987 por iniciativa privada, o museu que homenageia as obras de Eli Heil guarda um numeroso acervo particular que a própria artista reuniu. Reconhecida internacionalmente, ela tomou grande destaque por produzir obras incomuns e dos mais variados estilos, como pinturas, gravuras, desenhos, esculturas e tapeçarias.

O museu conta com três espaços de exposição: a Sala das Esculturas, a Sala de Exposição e o Presépio. No jardim do museu também estão disponibilizadas esculturas, com destaque às obras integrantes de “O Paraíso”, transformados em cemitério por Eli Heil depois de 1990, quando os totens foram tombados pela duplicação da rodovia SC-401.

 

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