Apesar de ser conhecida pelas belíssimas praias e
paisagens naturais, Florianópolis também tem muita história e cultura para
oferecer para aqueles que a visitam. Seja por pura sede de conhecimento ou
porque o dia está nublado e friozinho, os museus da cidade fornecem um
ótimo passeio.
Os museus presentes na capital catarinense são
muito variados e expressam diferentes faces e contribuições que fizeram e fazem
parte da história de Floripa. Dedicados à memória de personagens históricos, à
música, à religiosidade, às manifestações populares e ao poder bélico, cada um
tem algo diferente para mostrar e contar.
Museu Victor Meirelles
Inaugurado em 1952, o Museu Victor Meirelles fica
instalado na casa em que o artista nasceu – no Centro de Florianópolis. Em 1950
o prédio foi tombado como patrimônio nacional, principalmente devido a sua
arquitetura, já que é um dos únicos do centro da cidade que preserva o estilo colonial, com alvenarias de pedra, tijolo
e estuque, beirais e janelas com postigos cegos de madeira.
O principal objetivo da instituição é difundir e
preservar o acervo do artista que dá nome ao museu. As obras colocadas lá
variam entre pinturas a óleo, aquarelas e desenhos de autoria do artista.
Também são disponibilizadas temporariamente ao
visitante exposições de outros artistas, principalmente os consagrados no
século XX como emergentes.
Museu de Arte de Santa Catarina
Criado em 1949, o Museu de Arte de Santa Catarina
conta com aproximadamente 1.750 obras em seu acervo. A equipe do museu
trabalha, hoje, para o mapeamento, a pesquisa, documentação e preservação
cultural do espaço, que aproxima-se cada vez mais do espectro contemporâneo.
Somente a coleção nacional conta com obras de Di
Cavalcanti, Cândido Portinari, Djanira, Emeric Marcier, Alfredo Volpi, Tarsila
do Amaral, Guignard, José Pancetti, Carlos Scliar, Iberê Camargo, Tomie Ohtake,
Aldo Bonadei, Mário Zanini, Lula Cardoso Ayres, Frans Krajcberg, Antonio Maia,
Marcelo Grassmann, Fayga Ostrower, Antonio Henrique Amaral, Lívio Abramo.
Museu de Arqueologia e Etnologia
Aberto em 1968, o Museu de Arqueologia e Etnologia
pertence a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) contém acervos
líticos, cestarias, cerâmicas, vidros, papéis, ósseos, madeiras, fibras
vegetais, ferros, materiais fotográficos, tecido e plumária.
Sua finalidade primária sempre foi a produção e
divulgação de conhecimento sobre populações indígenas, pré-coloniais e outras,
para o entendimento da história e identidade sociocultural de Santa Catarina
antes mesmo dela ter sido reconhecida por esse nome.
O museu também é o palco da coleção da professora
Elizabeth Pavan Cascaes, com mais de 2.700 peças da arqueologia pré-colonial e
a história da etnologia indígena. Este acervo abriga inúmeros desenhos,
manuscritos e esculturas que retratam o cotidiano, a religiosidade, lendas,
mitos folclóricos e tradições dos primeiros colonizadores da Ilha de Santa
Catarina.
Museu das Armas Major Lara Ribas
O Museu das Armas Major Lara Ribas foi inaugurado
em 1930 sob o Forte de Sant’Ana. Construído em 1761, sua função era proteger a
ilha de embarcações que entrassem pela Baía Norte, e em 1938, sem ameaças, foi
tombado pelo patrimônio histórico.
Seu nome é uma homenagem ao militar Antônio de Lara
Ribas, que foi Coronel da Polícia Militar. Foi ele quem selecionou armas
apreendidas pelas forças estatais que tivessem valor histórico para levar ao
museu.
Devido a isso, o acervo do museu é permanente e
conta com peças catalogadas e ordenadas por ordem de evolução histórica nos
disparos. São possíveis de observar desde simples pistolas até metralhadoras e
antitanques.
Museu o Mundo Ovo de Eli Heil
Fundado em 1987 por iniciativa privada, o museu que
homenageia as obras de Eli Heil guarda um numeroso acervo particular que a
própria artista reuniu. Reconhecida internacionalmente, ela tomou grande
destaque por produzir obras incomuns e dos mais variados estilos, como
pinturas, gravuras, desenhos, esculturas e tapeçarias.
O museu conta com três espaços de exposição: a Sala
das Esculturas, a Sala de Exposição e o Presépio. No jardim do museu também
estão disponibilizadas esculturas, com destaque às obras integrantes de “O
Paraíso”, transformados em cemitério por Eli Heil depois de 1990, quando os
totens foram tombados pela duplicação da rodovia SC-401.
Gosta de turismo cultural? Ficou interessado para
saber mais sobre a história de Florianópolis? Faça já sua reserva em um dos
nossos hotéis e aproveite tudo que a Ilha da Magia tem a oferecer!