Conhecido também como o filet mignon do mar, as ostras trazem todo um requinte para a mesa.
Consumidas no Brasil inteiro, não seria diferente em Florianópolis: esse prato,
que hoje em dia é um atrativo turístico, também é apreciado de um jeito
manezinho.
Com diversas formas de preparo, a forma de consumo
das ostras está sendo reformulada. Com restaurantes incentivando o consumo do
molusco no lugar do tradicional camarão, restaurantes da ilha mostram a
qualidade do produto local e de sua versatilidade como ingrediente principal.
Breve história
Inicialmente, o hábito de se comer ostras em
Florianópolis era apenas por necessidade. Os pescadores, para não saírem das
pedras onde estavam trabalhando, comiam os moluscos com o uso de um martelinho
ou de uma pequena faca, hábito hoje conhecido como in natura.
Já na década de 70, com o avanço da tecnologia, a
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) iniciou processos de pesquisa para
criar, junto aos pescadores, formas mais eficientes de cultivo do fruto do mar,
assim disponibilizando um produto de maior qualidade e gerando mais renda para
os locais.
Hoje em dia, essa produção chega a 45 milhões de
sementes por ano, tornando o estado de Santa Catarina o principal produtor de
ostras no território nacional, produzindo cerca de 95% dos moluscos usados em
nosso país. Portanto, a ostra que é consumida em todo o território de nosso
país é, muito provavelmente, originária do litoral de SC.
Esses dados também consistem em um número aproximado
de 700 famílias trabalhando para o cultivo do molusco, integrando 28
associações municipais e estaduais.
Consumo
O consumo tradicional, como citado anteriormente, é
do fruto do mar in natura. Mas seria
essa a preferência dos locais?
Diversos restaurantes da ilha relatam que a maneira
preferida dos manezinhos de comer ostra é o método chamado “ao bafo”, que
consiste em cozinhar o molusco submerso em água até que sua concha se abra
sozinha, indicando estar no ponto perfeito.
Esse método se mostra como campeão de vendas nesses
restaurantes, mesmo com a preferência dos turistas de comer o fruto do mar sem
nenhum tipo de preparo além de temperos colocados na hora.
Também é muito comum apreciar esse prato com o uso
de alguns temperos e preparos mais trabalhosos. Seguem alguns exemplos:
·
Apenas o uso de limão.
·
Vinagretes.
·
Vinho branco e alho-poró.
·
Gratinada.
·
Usada como ingrediente em
outros pratos.
Além de chamar a atenção de populares e turistas por
seus diversos métodos de preparo, a ostra também é atração. Usando da exposição
de seu cultivo, as pessoas podem fazer um tour
e saber como são cultivados os frutos do mar que estão prestes a comer.
Onde comer?
O lugar mais conhecido em Santo Antônio da Lisboa é
o restaurante responsável pelo tour
citado acima. Seu nome é Freguesia Oyster Bar. Com seu cardápio focado no
molusco, o restaurante apresenta grande variedade de formas de comer essa
iguaria.
Outro bom lugar para se comer é o restaurante
Ostradamus, localizado no ribeirão da ilha. Esse também é um dos tradicionais
restaurantes focados em ostras.
E, por fim, temos uma terceira recomendação: o Rosso
restaurante, também localizado em Santo Antônio da Lisboa. Com um público mais
seleto e sua culinária refinada, chama a atenção de quem gosta de perceber
novos sabores e formas de comer os frutos do mar.
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