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21 MAR

A época mais saborosa das ostras

Data: 21/03/2019

Ao pensar em ostras a primeira imagem que vem à cabeça é o calor e o verão. Apesar disso, essa não é a melhor época para consumir o fruto do mar porque não é o período do ano em que ele se encontra mais saboroso e até mesmo saudável. Confira abaixo algumas dicas no consumo de ostras para aproveitar essa iguaria ofertada pelos oceanos!

Mudança no consumo

Em Florianópolis, antigamente, havia o hábito entre as populações ribeirinhas de consumir ostras na praia, com algumas ferramentas para que fossem abertas com mais facilidade. A prática surgia de uma necessidade, a fome, e a disponibilidade do molusco para quem quisesse consumi-lo.

A partir das décadas de 1970 e 1980 a produção de ostras em cativeiros foi intensificada, e a ostreicultura tornou-se fonte de renda para as comunidades pesqueiras e tornou-se a maior fonte de renda. Estima-se que Santa Catarina seja responsável pela produção de 95% da ostra que é comida em todo o país.

 O cozimento da ostra

 Apesar da história, o hábito de comer a ostra in natura vem se perdendo aos poucos para os nativos de Florianópolis e do litoral. A principal preocupação é a poluição que vem dos oceanos e contamina diretamente o animal, que serve como uma espécie de filtro.

Os nativos preferem consumir o molusco ao bafo, pois conserva ao máximo o sabor natural do ingrediente sem que seja comido cru. Também é mais prático: apenas colocar na água e deixar ferver até que as conchas abram por conta própria. Nesse estilo, até mesmo diferentes condimentos podem ser usados para temperar a ostra, como vinagrete, limão e molhos mais elaborados, como o de champanhe ou até mesmo ovas de peixe.

 O sabor

O fator climático influencia muito no sabor das ostras. No verão, por exemplo, é a época em que elas estão em fase reprodutiva. Graças a isso, liberam os gametas na água para que o ciclo seja completado e acabam ficando mais “magras”, ou melhor, perdem vitaminas e minerais e, consequentemente, gordura, o que deixa o sabor mais suave e menos marcante. No inverno o molusco volta a ficar mais gordinho e a concentrar sabor, deixando a experiência gastronômica mais apreciável.

A ostra também é considerada um alimento afrodisíaco graças a presença de vitaminas e sais minerais como o zinco, que estimulam a produção de testosterona. No inverno, então, quando esses componentes estão em maior quantidade, o molusco se torna mais apreciável.

Cuidados no consumo

Sempre é importante constatar se as ostras estão vivas ou não antes do consumo. Se estiverem mortas não estão apropriadas. Se as conchas estão abertas elas estão inevitavelmente mortas. Quando retiradas do mar, elas sobrevivem por até três dias se o tratamento for correto.

A maré vermelha também é algo a se preocupar. Ela ocorre quando a porção do oceano tem muita matéria orgânica, gerando o aumento populacional de dinoflagelados. Apesar de ser um fator natural, quando se tem conhecimento do fenômeno a comercialização de moluscos deve ser interrompida imediatamente.

 

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