Ao pensar em ostras a primeira imagem que vem à
cabeça é o calor e o verão. Apesar disso, essa não é a melhor época para
consumir o fruto do mar porque não é o período do ano em
que ele se encontra mais saboroso e até mesmo saudável. Confira abaixo algumas
dicas no consumo de ostras para aproveitar essa iguaria ofertada pelos oceanos!
Mudança no consumo
Em Florianópolis, antigamente, havia o hábito entre
as populações ribeirinhas de consumir ostras na praia, com algumas ferramentas
para que fossem abertas com mais facilidade. A prática surgia de uma
necessidade, a fome, e a disponibilidade do molusco para quem quisesse
consumi-lo.
A partir das décadas de 1970 e 1980 a produção de
ostras em cativeiros foi intensificada, e a ostreicultura tornou-se fonte de
renda para as comunidades pesqueiras e tornou-se a maior fonte de renda.
Estima-se que Santa Catarina seja responsável pela produção de 95% da ostra que
é comida em todo o país.
O cozimento da
ostra
Apesar da
história, o hábito de comer a ostra in natura vem se perdendo aos poucos para
os nativos de Florianópolis e do litoral. A principal preocupação é a poluição
que vem dos oceanos e contamina diretamente o animal, que serve como uma
espécie de filtro.
Os nativos preferem consumir o molusco ao bafo,
pois conserva ao máximo o sabor natural do ingrediente sem que seja comido cru.
Também é mais prático: apenas colocar na água e deixar ferver até que as
conchas abram por conta própria. Nesse estilo, até mesmo diferentes condimentos
podem ser usados para temperar a ostra, como vinagrete, limão e molhos mais
elaborados, como o de champanhe ou até mesmo ovas de peixe.
O sabor
O fator climático influencia muito no sabor das
ostras. No verão, por exemplo, é a época em que elas estão em fase reprodutiva.
Graças a isso, liberam os gametas na água para que o ciclo seja completado e
acabam ficando mais “magras”, ou melhor, perdem vitaminas e minerais e,
consequentemente, gordura, o que deixa o sabor mais suave e menos marcante. No
inverno o molusco volta a ficar mais gordinho e a concentrar sabor, deixando a
experiência gastronômica mais apreciável.
A ostra também é considerada um alimento
afrodisíaco graças a presença de vitaminas e sais minerais como o zinco, que
estimulam a produção de testosterona. No inverno, então, quando esses
componentes estão em maior quantidade, o molusco se torna mais apreciável.
Cuidados no consumo
Sempre é importante constatar se as ostras estão
vivas ou não antes do consumo. Se estiverem mortas não estão apropriadas. Se as
conchas estão abertas elas estão inevitavelmente mortas. Quando retiradas do
mar, elas sobrevivem por até três dias se o tratamento for correto.
A maré vermelha também é algo a se preocupar. Ela
ocorre quando a porção do oceano tem muita matéria orgânica, gerando o aumento
populacional de dinoflagelados. Apesar de ser um fator natural, quando se tem
conhecimento do fenômeno a comercialização de moluscos deve ser interrompida
imediatamente.
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